ESPLENDOR NA RELVA
Não há sobre a relva
O improvável milagre
Apenas o simples esplendor
Do verde
Da flor da ansiedade.
Nada há que te devolva
Os róseos dedos do amor
Que não tiveste
Nem sequer a chama fria
Do lume que perdeste.
Recordar que sonhaste
Que sentiste sede e fome
E não comeste
Enquanto em ti rugia o leão da ausência
E te ignorava o Deus da indulgência
Não te devolve o tempo
A ave da vida
A imortalidade breve.
Vives em possibilidade
Precisas de amar até à derradeira neve.
HENRIQUE DÓRIA
Muy bello
ResponderEliminarSiameses o príncipe e o homem 🌻mortal .
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