CREIO

Creio Na morte como num antigo Hábito condenado E na imortalidade que vem Da palavra e do silêncio. Creio No mar verde da infância E no rio que nasce na minha mão direita. Creio Nos meus lábios dobrados Na noite e no amor Do teu corpo que escapa A toda a sabedoria. E subitamente

Creio e não creio Que todas as estas coisas são

Uma só.

HENRIQUE DÓRIA



Vista por Henrique Prior às 12:29
Enter

Comentários

Mensagens populares deste blogue

CANÇÃO DE ORFEU PARA EURÍDICE

ESPLENDOR NA RELVA

QUANDO DEUS CRIOU O TEMPO