AVES

Aves impuras voamos

Entre o medo e a esperança.


Muralhas de nuvens que atravessamos

Sol cego que inunda o céu sem fim

Poços de vazio profundo

Onde tantas vezes caímos


E, no entanto, continuamos


Amando os navios nossos pares apaixonados

Amando o azul do nosso império

Amando o mar da nossa serenidade

Com o som imenso dos seus búzios

Amando a grande terra sem fronteiras


A terra da nossa esperança

Onde hão de repousar as nossas asas tão pequenas. 





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