AVES
Aves impuras voamos
Entre o medo e a esperança.
Muralhas de nuvens que atravessamos
Sol cego que inunda o céu sem fim
Poços de vazio profundo
Onde tantas vezes caímos
E, no entanto, continuamos
Amando os navios nossos pares apaixonados
Amando o azul do nosso império
Amando o mar da nossa serenidade
Com o som imenso dos seus búzios
Amando a grande terra sem fronteiras
A terra da nossa esperança
Onde hão de repousar as nossas asas tão pequenas.
A poética leve de Henrique Doria .
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