HÁ O BRANCO E O NEGRO
Há o branco e o negro
E infinitas cores
Até à lava do mundo
E o mundo lava-se com nada
O nada que é o grito sufocado das estrelas
Cometas que se perdem
Nas suas viagens loucas
Nebulosas na sua invisível luz
De distância e dor
Buracos negros quasares
Que se dissolvem no pó
Como os antigos mercados
No encontro dos sete caminhos
Como o suave ouro e a sua cor
Como as línguas de carne e amor.
HENRIQUE DÓRIA
Hermético, alquímico, estelar! Belo poema, Henrique.
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