AMOR DE OUTONO
Oh meu amor de Outono
Onde os ramos dão asas
À ternura
Onde a noite cai enquanto espera
A aurora
E as minhas mãos acesas
Lançam no teu corpo
O mar manso da ventura.
Oh meu amor pavão real
Quando as coxas se abrem
E arde e voa a haste
Que enlouquece e cresce
E isso é o milagre e o sinal
Que há de gritar a rosa
Que a vera divindade tece.
HENRIQUE DÓRIA
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