PRINCÍPIO DE UM LIVRO POR FAZER
No final do banquete, anunciado pela divina Penélope o discurso e o poema vencedores, anunciado também por ela o bafejado pela sorte no lanço de dados, dirá então a divina Penélope qual o glorioso prémio a atribuir aos ilustres vencedores e ao protegido no lanço de dados pela coroada Tike que, na inconstância, governa o destino os homens.
- Irmão pretendente Polibo, faz circular o saco das contribuições para este banquete em honra da divina Penélope. Sabeis que a contribuição mínima neste ano feliz de sessenta e nove é de mil escudos. Em honra da divina Penélope a quem veneramos e que tudo merece em pagamento deste banquete digno dos deuses, mil escudos será será sempre uma quantia pequena. Mas se o vosso amor pela divina Penélope for realmente grande, podereis demonstrá-lo colocando no saco das contribuições o vosso contributo envolvido no nome daquele que mostrou muito amar Penélope, deusa que todos nós, os eleitos, veneramos. Nisso a divina Penélope atentará e não deixará de recompensar aqueles que mostrarem maior amor. E garanto que a recompensa vos colocará no Olimpo.
depois de circular o saco negro das contribuições irá circular o saco vermelho onde depositareis os vossos discursos sobre o amor e, depois, circulará por todos vós o saco azul onde colocareis os vossos poemas sobre a morte. Todos lerá a divina Penélope com atenção e carinho para, depois, anunciar os vencedores.
Enquanto circular o saco negro das contribuições, o saco vermelho dos discursos e o saco azul dos poemas, irmão primeiro pretendente Eurímaco deverás embelezar esta cerimónia com a música adequada ao momento. Que música escolheste para nos encantar enquanto circula o saco das contribuições irmão primeiro pretendente?
- Escolhi a belíssima La Gazza Ladra, do divino Rossini, Venerável irmão pretendente Antínoo.
Comentários
Enviar um comentário