HÁ EM MIM UM PECADO
Há em mim um pecado
Que não posso mais guardar
E um ror de almas
Tigres espadas esfinges
Subindo e descendo entre
Dois mundos
Mas eu pertenço a outro
Não subo nem desço
Porque na minha boca com febre
Crepita uma palavra
O meu pecado
Uma palavra insensata
Que caminha de noite
Para abrir as fontes.
Veio de longe a palavra
De outras bocas com febre
Onde a música do amor envolve
As ideias
E as imagens
E as ondas fustigantes
Do mar vermelho.
HENRIQUE DÓRIA
Sem dúvida gosto muito o poema acto contrição no salvamento das "almas poéticas " ilustra a .a imagem na perfeição . Sem dúvida o Henrique é o meu poeta preferido 🌻
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