LÂMPADA, VULVA, ATÉ ONDE
Lâmpada, vulva, até onde
Poderei arder-te
Sonhar dentro dos sonhos
Para te manter acesa?
O longe é apenas alma
Ou o que sentimos dela
Separados animais
Cativos por dentro de si mesmos
Consagramos os nossos corações em alegria
Enquanto o sangue arde
Até à chama fria
Pois nada nos pertence em sete rosas
De pétalas mais breves
Do que as mariposas.
Quanta delicadeza! Muito bom gosto na escolha da pintura de Dali!
ResponderEliminarMagnífico, um hibridismo de volúpia e dor. Um acerto e desacerto, a desconcertante concertante arde de arder.
ResponderEliminarBelo poema .
ResponderEliminarMetamorfosis da alma quando desce os pés ao chão.
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