FRAGMENTO
Hoje já não há um só burguês a pedir poetas assados como nos tempos de Baudelaire. Nestes tempos em que tudo parece ter sido visto e experimentado, mesmo o que está por vir, os poetas já não escandalizam, muito menos surpreendem. Sem céu nem inferno, aqueles que perseguem a beleza parece terem atingido aquilo que a Igreja Católica já aboliu dentro de si: o limbo.
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